Perguntas Frequentes

Não tem uma loja em minha região, posso fazer compra direta?

Sim, no entanto, para pessoas físicas teremos o preço médio para consumidor final. Respeitando assim os nossos clientes das lojas que revendem ou distribuem nossos produtos.

Porque o frete é caro em relação ao valor do produto?

Chás são produtos volumosos e de baixo custo, essas características torna o frete muito alto em relação ao valor dos produtos, principalmente para regiões fora das capitais e de pedidos de baixo volumes.

Por isso é interessante juntar amigos, parentes para compras coletivas onde não existam lojas.

Porque é tão difícil ter todos os produtos disponíveis para venda ao mesmo tempo?

Por alguns motivos :

  • Clima e sazonalidade – alguns produtos são sazonais e eles podem acabar o estoque antes da próxima safra.
  • Tipo de fornecedores – não trabalhamos com grandes distribuidores de ervas, essas empresas geralmente tem grandes estoque disponíveis o ano todo. Trabalhamos com pequenos produtores, geralmente oriundos de agricultura familiar.

Porque os chás Namastê são mais caros do que os convencionais e até do que outros orgânicos?

Por alguns motivos :

– Mais caros que os convencionais :

  • Produtor melhor remunerado – matéria prima em alguns casos são 6 (seis) vezes de valor mais elevado do que o convencional. E isso não é só porque o produtor não usa veneno ou pratica uma agricultura mais limpa, é principalmente por reconhecermos que ele necessita levar uma vida mais digna e confortável do que geralmente a agricultura convencional propõe, e nada mais que justo, pois ele provê nosso alimento muitas vezes em condições climáticas e esforços físicos extremos.
  • modelo de negócios – A Namastê é uma empresa de pequeno porte, seus custos de produção X vendas necessitam se equalizar, o foco da empresa não é grandes volumes de baixo valor em detrimento da qualidade das matérias primas, de embalagens de baixo impacto ambiental, do cuidado com os fornecedores e de processos produtivos de baixo valores, que não respeitem a natureza e a qualidade de vida dos envolvidos em todo processo.

– Mais caros que alguns outros orgânicos:

  •    Logística – A Namastê se localiza no nordeste brasileiro, é um desafio, porque toda embalagem de valor diferenciado e matéria prima de clima mais temperado provêm do sul e sudeste do pais. Além de 80% de sua clientela está na região sul e sudeste. Isso tem como resultados fretes com valores mais elevados tanto na compra quanto na venda.

Perguntas e Respostas sobre agricultura orgânica:

As pessoas perguntam muito a Namastê sobre assuntos gerais de agricultura orgânica, a Namaste resolveu divulgar as perguntas gerais mais frequentes sobre a produção orgânica, as informações abaixo forma buscadas no Ministério da Agricultura que destaca, em seu site, um conjunto de perguntas e respostas sobre este assunto, que são elas:

O que é um alimento orgânico?

Para ser considerado orgânico, o produto deve ser cultivado em um ambiente que considere sustentabilidade social, ambiental e econômica e valorize a cultura das comunidades rurais. A agricultura orgânica não utiliza agrotóxicos, hormônios, drogas veterinárias, adubos químicos, antibióticos ou transgênicos em qualquer fase da produção.

Por que produtos orgânicos são mais caros?

O produtor orgânico se preocupa com a preservação do meio ambiente e tem compromisso com a qualidade de vida de seus empregados. O produto, então, pode ter seu custo de produção um pouco maior, acrescido destas responsabilidades cidadãs. A oferta em relação à procura por produtos mais saudáveis, também eleva o preço no mercado. Mas, tanto em supermercados como nas feiras livres é possível adquirir produtos orgânicos com preços compatíveis. Escolher produtos orgânicos estimula o crescimento desta prática, aumenta a oferta e diminui seu preço ao consumidor.

Como a produção orgânica cuida do ambiente de cultivo para evitar problemas com pragas e doenças sem o uso de materiais produzidos artificialmente?

O sistema orgânico busca o equilíbrio do ecossistema para resultar em plantas mais resistentes a pragas e doenças. Para impedir a disseminação de doenças, outras culturas são utilizadas durante o cultivo ou alternadas com a produção. Plantas consideradas daninhas para muitas lavouras são usadas na agricultura orgânica por atraírem para si as pragas e enriquecerem o solo, fortalecendo as plantações e evitando doenças.

Quais práticas são comuns no processo de plantio dos produtos orgânicos?

Os produtores de orgânicos utilizam o rodízio de culturas e diversificação de espécies entre e dentro dos canteiros. Nas lavouras são aplicados cordões de contorno com plantas diversas, que ajudam a proteger a plantação de pragas e doenças, servem como quebra-vento e também protegem o solo contra erosão.

Praticam o plantio direto, caracterizado pelo cultivo em cima do resíduo da cultura anterior, sem que o trator limpe o solo. Outras técnicas, como a adubação verde, também contribuem para o enriquecimento do solo, fornecendo o equilíbrio necessário para a geração de alimentos saudáveis. O solo é enriquecido com adubo orgânico que promove o desenvolvimento da vida neste solo, como minhocas, bactérias e fungos benéficos, que contribuem para o equilíbrio do sistema.

Todo alimento cultivado sem o uso de agrotóxicos é orgânico?

Não. A produção orgânica vai além da não utilização de agrotóxicos. O cultivo deve respeitar aspectos ambientais, sociais, culturais e econômicos, garantindo um sistema agropecuário sustentável.

Frutos grandes e bonitos indicam o uso de agrotóxico?

O mito de que o produto orgânico é menor, ou mais feio, já foi superado pela produção orgânica. O consumidor deve exigir qualidade ao adquirir esses produtos.

Há plantio de produtos orgânicos em grande escala?

A agricultura orgânica costuma ser relacionada a produções em pequena escala. Desde a década de 1970, quando o processo orgânico começou a ser difundido no meio acadêmico e científico, novas tecnologias foram desenvolvidas e estudos realizados para possibilitar produções em grande escala e evitar pragas e doenças sem a utilização de agrotóxicos. Esse processo evolutivo pode ser observado em culturas como a do café, cana-de-açúcar e morango.

O que é adubação verde?

É o plantio de certas espécies de plantas, geralmente leguminosas, simultaneamente ou em processo alternado com o plantio de culturas de interesse econômico. Quando cortados, os adubos verdes são misturados ao solo e deixam esses nutrientes disponíveis para o produto orgânico que será cultivado. Também protegem o solo da erosão e podem ser repelentes naturais de pragas e doenças.

Qual a diferença entre orgânicos e hidropônicos?

Alimentos hidropônicos têm um processo de produção diferente ao processo proposto pela agricultura orgânica. Na hidroponia podem ser utilizados agrotóxicos. Os hidropônicos são caracterizados pelo cultivo direto na água, enquanto a agricultura orgânica trabalha com o solo como organismo vivo. Na hidroponia, fertilizantes altamente solúveis, proibidos pela agricultura orgânica, são colocados na água e absorvidos pelas raízes das plantas.

Como saber se o produto que estou comprando é realmente orgânico?

Conforme a legislação brasileira, em vigor desde janeiro de 2011, o consumidor reconhece o produto orgânico através do selo brasileiro ou pela declaração de cadastro do produtor orgânico familiar. Todo produto orgânico vendido em lojas e mercados tem que apresentar o selo em seu rótulo. Já o agricultor familiar precisa vender seus produtos diretamente, para que o consumidor possa estabelecer uma relação de confiança com ele ao comprar seus produtos na feira.

Quais são as certificadoras credenciadas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento?

O ministério tem, atualmente, oito certificadoras credenciadas: Instituto de Tecnologia do Paraná (TECPAR), IBD Certificações, Ecocert Brasil Certificadora, Instituto Nacional de Tecnologia (INT), Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Instituto Chão Vivo de Avaliação da Conformidade, Agricontrol (OIA) e IMO Control do Brasil. A fiscalização das propriedades produtoras de orgânicos é feita por essas empresas, que assumem a responsabilidade pelo uso do selo brasileiro. Cabe ao Ministério da Agricultura fiscalizar o trabalho dessas certificadoras.

O que é Sistema Participativo de Garantia?

Os Sistemas Participativos de Garantia (SPG) são grupos formados por produtores, consumidores, técnicos e pesquisadores que se auto-certificam, ou seja, estabelecem procedimentos de verificação das normas de produção orgânica daqueles produtores que compõe o SPG. Precisam ser credenciados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que fiscaliza seu trabalho. Os produtos do SPG recebem o selo brasileiro.

É possível encontrar produtos orgânicos industrializados?

Sim. Para serem considerados orgânicos, o processo de industrialização deve respeitar as normas de fabricação para evitar qualquer contaminação do produto com substâncias indesejadas. Seus ingredientes devem ser inofensivos à saúde do consumidor. Para ser considerado orgânico, o produto deve ser composto de no mínimo 95% de ingredientes orgânicos. Os que têm proporção menor só podem ser chamados de “produto com ingredientes orgânicos” e essa porção tem que ser de, no mínimo, 70%. Já os com menos de 70% de ingredientes orgânicos não podem ser vendidos como tal e não podem ter o selo brasileiro.

Podemos encontrar produtos orgânicos sem o selo brasileiro?

O selo brasileiro deve ser colocado em todos os produtos orgânicos comercializados em lojas, sites, supermercados, quer sejam produzidos ou não no Brasil.

Apenas os produtos vendidos direto nas feirinhas, onde o produtor é cadastrado junto ao MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e está ligado a uma Organização de Controle Social, podem ser comercializados sem o selo. Mas, neste caso, o consumidor pode pedir que o produtor apresente sua Declaração de Cadastro para confirmar sua condição.

Produtos importados que cheguem ao Brasil sem o selo, não podem ser comercializados como orgânicos no país.

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